Reforma Agrária
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, também conhecido pela sigla MST, é um movimento social brasileiro de inspiração marxista e do cristianismo progressista (teologia da libertação), cujo objetivo é a realização da reforma agrária no Brasil. O MST teve origem na década de 1980.
Eles afirmam que a expansão da fronteira agrícola, os megaprojetos, dos quais as barragens são o exemplo típico - e a mecanização da agricultura contribuíram para eliminar as pequenas e médias unidades de produção agrícola e concentrar a propriedade da terra.
A agricultura familiar gera muitos empregos e alimentos. Vejo a reforma agrária como solução para conter o exôdo rural e o desemprego, que provocam inchaço das cidades e aumentam a violência urbana, veja os números:
Área plantada – Agricultura Familiar 30% - Agronegócio 70%
Podução de Alimentos – Agricultura Familiar 70% - Agronegócio 30%
Distribuição de Terras no Brasil – 43% propriedades acima de 1 mil hectares (Latifúndios) e 2,7% de propriedades com menos de 10 hectares.
Geração de empregos – Agricultura familiar 75% e agronegócio 25%.
Paralelamente, o modelo de reforma agrária adotado pelo regime militar priorizava a "colonização" de terras devolutas em regiões remotas, tais como as áreas ao longo da rodovia Transamazônica, com objetivo de "exportar excedentes populacionais" e favorecer a integração do território, considerada estratégica. Esse modelo de colonização revelou-se, no entender do movimento, inadequado e eventualmente catastrófico para centenas de famílias, que acabaram abandonadas, isoladas em um ambiente inóspito, condenadas a cultivar terras que se revelaram impróprias ao uso agrícola.
A criação do Ministério do Desenvolvimento Agrário, visou ampliar os assentamentos, e melhorar o quadro de distribuição de terras no Brasil. Tem-se avançado pouco nesse quesito, muito por parte da radicalização do movimento no sentido de não respeitar a lei, como também de proprietários irregulares que sustentados pela impunidade mantém-se ilegalmente em grandes áreas de terras públicas, mas o importante é que existe um processo de discussão em curso e nada melhor do que modificar-se as legislações que tratam do tema para atender os diversos interesses.
O latifúndio é um conceito superado
Segundo o Deputado Federal Aldo Rebelo – PcdoB (SP), relator da matéria do novo Código Florestal Brasileiro, já em votação no Congresso Nacional, o latifúndio é um conceito superado, pois o campo brasileiro conheceu um processo de modernização e uma reforma agrária natural, fruto da sucessão de gerações.
Isso aconteceu na maioria dos estados onde o cidadão tinha uma propriedade grande e foi dividindo suas posses entre filhos e netos. De outra forma, a modernização das grandes propriedades de produção de grãos e gado, passaram a ter produtividade elevada.
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