Cenário Atual
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A disposição de novas tecnologias, ligadas ao campo da rede mundial de computadores, além dos tradicionais meios de comunicação, como televisão e rádio, juntamente com o aumento da renda das pessoas, fez com que os clubes de lazer e desporto, fossem praticamente extintos. Equipamentos de lazer como piscinas, campos e quadras de esporte foram popularizadas no país, afastando as famílias brasileiras dos tradicionais clubes.
O setor público investiu bastante na construção desses equipamentos, sem que tivesse uma política adequada para supri-los de técnicos e profissionais qualificados para desenvolver as diversas modalidades desportivas e de lazer. O Brasil foi credenciado a sediar a Copa do Mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016, passo que, de certa forma, obriga o país a organizar esta questão, sempre deixada em segundo plano.
No âmbito estadual e municipal, o FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) não contempla gastos com desporto e lazer, exceto aquelas atividades dentro da escola. Os gastos mínimos constitucionais de 25% da educação de igual forma.
O financiamento do desporto e lazer é muito difícil. A Bahia tem somente uma estrutura administrativa para cuidar do setor, a SUDESB (Superintendência de Desporto do Estado da Bahia), que conta com poucos recursos do orçamento para fazer frente a tantas demandas.
Com a transformação do complexo esportivo da Fonte Nova, em espaço exclusivo para Futebol, os demais esportes antes praticados no local - natação, voley, basquete, etc, serão prejudicados. É urgente o planejamento para preencher esta importante lacuna, e possibilitar que nossos atletas tenham condições disputar as olimpíadas de 2016.
No futebol, esporte que mais movimenta dinheiro, nossa estrutura institucional passa por grande crise. Métodos de cartolagem - antiga e pouco transparente, destruíram o campeonato baiano e seus principais times. Torcedores são manipulados em função das suas paixões, enquanto alguns dirigentes cuidam apenas dos seus interesses econômicos e individuais.
Este modelo está condenado pelos resultados das bilheterias nos diversos campeonatos dos quais as agremiações baianas participam. Clubes como Galícia, Ypiranga, Botafogo e Redenção, de passado glorioso, estão em situação precária. As equipes do interior sobrevivem com muita dificuldade; e o Esporte Clube Bahia e Esporte Clube Vitória estão distantes de resultados e gestões de São Paulo Futebol Clube e Internacional de Porto Alegre, por exemplo.
O BA-VI, clássico de grande apelo popular, vem se desgastando ano a ano. Muito por causa da disparidade técnica das outras forças esportivas do estado, tornando o campeonato estadual deficitário.
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