O QUE PODE SER MELHORADO

É bom ser claro quanto à Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, CHESF, FURNAS, dentre outras empresas estatais. Ninguém deve ser dono de poços de petróleo, bancos que administram os recursos do estado ou hidrelétricas, portanto instituições dessa natureza devem permanecer estatizadas.

Entretanto, algumas empresas perderam eficiência em poder do estado, por isso, no meu entender, devem ser privatizadas. Por outro lado, as empresas ineficientes como privadas, devem permanecer sob responsabilidade do Estado, vejamos:

Empresas que devem ser privatizadas

EBCT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – Governo Federal
Há anos a empresa está enfrentando dificuldades para prestar os seus serviços. Até o Sedex, mais caro e que deveria ser prestado em até 24h, hoje é ineficiente. Diversas faturas são entregues com atraso e após o vencimento, prejudicando os usuários dos serviços postais. Em todo o mundo, acertadamente, a atividade é típica do setor privado.

 


Veja aqui matéria do jornal O Globo: "Atrasos e extravios de correspondências minam a credibilidade dos Correios"

 

 Antonio Pimentel participa de audiência na sede dos Correios

No dia 23 de Agosto de 2007, na cidade de Salvador, Capital do Estado, o Prefeito Antonio Pimentel esteve presente na Sede da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCF, solicitando a formalização do Convênio de Cooperação Técnica, com os Correios pelo uso dos Prédios Públicos na Sede e no Distrito de Quixabeira, no Município de Governador Mangabeira e de 02 servidores Públicos Municipais, que totaliza no custo de R$ 8.541,34 anuais.


De pronto o diretor geral dos Correios na Bahia ouvindo do Prefeito a exposição, recomendou a servidora Pública Federal, Gerusa Ribeiro, a solicitação do processo de nº 18467/2007 necessários à formalização da parceria.

Na opinião do Prefeito, “o ressarcimento destes valores é muito importante para economizar recursos para atendimentos de outras demandas da população” e também deixar bem definido as competências dos Governos Municipal e Federal, para que os serviços dos Correios sejam eficientes, acredito que todos devam interagir para prestarem bons serviços à População.

 

CESTA DO POVO – Governo Estadual

O de revender alimentos a preços baixos e agir como regulador de mercado já não se justifica com o fim da inflação. Não é missão do estado revender alimentos, e sim prestar bons serviços, como educação, saúde, justiça e segurança pública.

Veja quantos prejuízos ao erário a Cesta do Povo causou:

2002 – R$  53,0 milhões

2003 – R$  55.5 milhões
 

2004 -  R$  66,0 milhões

2005 -  R$  82,5 milhões 

2006 -  R$ 305,1milhões

2007 – Indisponível 

2008 – Indisponível

2009 – Indisponíve


Somente no período acima, fora os investimentos que foram feitos para erradamente saneá-la, ou que serão feitos para o futuro, somam R$ 562,1 milhões. Esse é um dinheiro que poderia ser investido na verdadeira missão do governo, e não para vender alimentos, serviço que o setor privado desempenha muito bem.


Empresas os serviços que devem ser estatizados

Rodoviárias – Governo Estadual

O que se faz hoje com os usuários de transportes rodoviários, estaduais e interestaduais, é um verdadeiro absurdo. Além dos ônibus velhos, sem banheiros limpos, higiene e ar-condicionado, as rodoviárias da Bahia são um desastre. São equipamentos públicos administrados por empresas privadas, que cobram tarifas de embarque e prestam um péssimo serviço. É necessário que o Governo Estadual reassuma o controle, pois tomando como exemplo os aeroportos, os serviços executados pela estatal federal INFRAERO são muito superiores aos prestados nos terminais rodoviários da Bahia.




Travessia Salvador – Itaparica – Governo Estadual


Não há justificativa, para uma empresa do setor privado, investir R$ 30 milhões em um ferry-boat, ter retorno no verão, e no resto do ano ficar fingindo que presta serviços aos usuários. O serviço, assim como nos terminais rodoviários, são típicos do estado. Portanto, no meu entender, para melhorar é necessário o investimento estatal. Diante disso sou favorável à reestatização da Companhia de Navegação Bahiana (CNB).